
A ausência de estabilidade emocional proporciona-me profundos exercícios de valor e com eles largas horas de dúvida e desconsolo – nada corre como deveria correr.
E o tempo passa…
Não sei. Não faço a mínima ideia do que quero...
Este vácuo de sustento emocional faz-me perseguir e inventar cumplicidades em personagens que nada se assemelham à original. E insisto. E chego a acreditar! E logo caio. Tirem-me daqui! – Suplico às vezes, não sei bem a quem, na expectativa de encontrar uma solução geográfica para um problema de carácter intangível.
Esta concepção labiríntica da paixão desnorteia o caminho que, em longínquos momentos de lucidez, escolheria para mim. E para ti.
Não sei para onde vou… Ninguém sabe…
Troquei-te, justamente, por outra dimensão, por outra inspiração, égide de investidas mais ousadas. Por um colosso imaginário, esculpido apenas com as tuas virtudes, que m

Doce… Amargo… Doce… Amargo… Eterna dicotomia que me obriga a degustar todos os paladares da vida. Sorrir, chorar, aprender, avançar, retroceder, evoluir. Viver!
É este barómetro emocional, quando em valores altamente acrimoniosos, que regista níveis de criatividade estonteantes e precipita-me em textos desconexos que só para mim constituem coerência.
Estou bem. Vivo bem. Não obstante, fazes-me falta.
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