quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Semana Campus Caparica




Aproveito este primeiro ensaio para fazer um rescaldo da semana de campus na Caparica e também agradecer à maior parte dos presentes que tive oportunidade de conhecer. Espero a partir deste blog dar o meu contributo para a rede através de publicações pertinentes e fora do domínio técnico que a AICEP provalvemente nos vai exigir. Servirá sobretudo para partilhar e registar as minhas impressões enquanto estagiário em Moçambique.


Desde a chegada mágica do mail da AICEP , confirmando a minha presença no programa de estágios e consecutivamente na semana de campus, que a ansiedade insiste em não me largar a perna. Há vários meses que aguardava esta preciosa oportunidade para me "por a andar" daqui para fora, bem ao jeito do cântico negro de José Régio, e bater com a porta nos narizes dos energúmenos que nestes últimos meses me têm augurado insucesso (Bye, bye, Suckers!!!).


A semana de campus foi fantástica. Começou bem e acabou melhor, muito melhor do que eu temia. Críticas ao excesso de trabalho não faltaram, mas a verdade é que não fizemos a "ponta de um chavelho" e tivemos a oportunidade de conhecer muita gente. Muita boa gente.
Prontamente se fez sentir a mão de ferro do responsável da organização, cujo nome, arrogância, snobismo, despotismo, e outros tantos adjectivos pejorativos classificam e fazem jus ao parentesco ou coicidência que o sobrenome suscita. Não obstante, estou certo de que não faria melhor (ou pior, dependendo do ponto de vista). E mais certo ainda de que não provocaria tantas risotas, cânticos, rimas e outras brincadeiras de mau gosto, quantas as que a musicalidade da palavra "Bobone" sugere.



O programa em si estava repleto de surpresas. Um tipo com uma verruga no nariz, senhor e dono de uma taxa de basófia invejável, que até à data ainda não percebi o que andava lá a fazer. Um outro com um nariz desta feita tão esbelto quanto proiminente, que fez furor por terras indonésias. Uma senhora que, contrariamente à narcose colectiva que despertou na maior parte grupo, me causou uma indisposição terrivelmente proporcional aos decibéis das gargalhadas forçadas e irritantes (vulgo, dor de cabeça, flatulência e tendências suicidas), através de uma
sessão de "terapia do riso", que na minha querida terra lhe dariam o nome de palhaçada. Um guru da psicologia e teoria comportamental que animou a semana com demonstrações bem ao jeito de um Coperfield brasileiro ou mesmo de pastor da IURD. Eugénio, ou melhor, "Eu Génio" foi o orador que perdurará na minha memória (e da memória para o cérebro, e deste último para a mente) pelos bons momentos que proporcionou e ensinamentos que, descodificados à minha maneira (e cada um decifra como bem entender), ajudam a conhecer-me um pouco melhor. E outras tantas personagens que, quer pela relevância dos temas conferênciados quer pelas jeitosas que lindavam comigo e me faziam perder a concentração, não perduram na minha memória. Obrigado a todos. Kanimambo.

Não menos importante foi a dedicação e paciência do proprietário do estabelecimento "café curto". Um bem-haja ao senhor José António Camacho, para muitos Senhor Camacho ou simplesmente Zeca Macho, que nos aguentou incansavelmente toda a semana sem nunca descurar o reabastecimento da dispensa (cerveja) que a malta esgotou diariamente.

Em suma, foi uma semana repleta de bons momentos apenas possiveis pela presença e convívio de todos os candidatos. Em particular agradeço: ao António (presidente da "Créme du la créme" - ala dura do movimento "nata da nata") e respectiva comandita de Aveiro; Tony Michael Douglas, o playboyzinho de Vienna (do Castelo); Ana Catarina e simpáticas por quem se fazia acompanhar; o Grande Farinha, esse cancioneiro em forma de gente, que proporcionou várias noites de música e boa disposição entre os presentes; o Pedro, partner e vocalista do "farinha's duet" que conseguiu incitar as piores canas rachadas (onde eu me incluo) a dar o seu contributo nas noites de cantoría; Ao Tozé Tenente e ao Ricardo pela tertúlia de quinta-feira; ao Nuno Covas; ao grupo XI; ao miguel pereira; ao Pico; à Bubbie; à Maria João Bobone, que conseguiu aturar 400 marmanjos sem se suicidar; à AICEP; e a outros tantos que preservo na minha memória fotográfica mas que não consigo associar ao respectivo nome. Saravá!!!

Resta-me desejar a todos um feliz Natal e um ano de 2009 cheio de sucesso.